Modelos Operacionais de RH 

Estamos enfrentando uma crise de talentos dentro do RH, mas os líderes estão preparados para essa transformação?

Muitos líderes de RH estão lutando para reorganizar e aprimorar suas equipes de RH devido às novas expectativas pós-pandemia. Navegar no mercado de trabalho  e no ambiente econômico de hoje pode ser desafiador quando as estruturas operacionais de RH não atendem às crescentes necessidades da empresa.

Nessa pesquisa foi possível identificar os obstáculos e desafios que atrapalham o RH de ser mais estratégico, efetivo e viável em suas operações.

Os modelos operacionais de RH na América Latina

Identificamos que na América Latina, o mercado, as organizações e os negócios, estão em um momento de muita instabilidade e transformação. Participaram do nosso estudo diferentes países da América Latina, sendo Brasil, México, Argentina, Paraguai, Uruguai e Região Andina (Peru, Equador, Colômbia, Chile, Panamá, Guatemala, Costa Rica, República Dominicana e Venezuela) e foram respondidas as seguintes questões:
  • Como o RH está estruturado hoje?
  • Como estão organizados os BPs de RH, os COEs e os Serviços Compartilhados?
  • Como está o uso da tecnologia no RH?
  • O que diferencia as equipes de alto médio e baixo desempenho?
  • Principais diretrizes para o RH em 2023: despesas, crescimento da equipe, novas competências, outsourcing.

Os obstáculos que impedem a progressão da transformação do RH nas organizações

Nosso estudo mostra quais obstáculos impedem que grande parte das organizações não consigam operar como gostariam em um Modelo Operacional de RH.
  • 1. A não utilização plena do Modelo Federado:

    • RHs de alta performance são mais propensos a ter todos os elementos do modelo federado e ser centralizados.
    • 66% das empresas pesquisadas utilizam o Modelo Federado e destas apenas 37% operam com os 3 elementos.
    • A não utilização plena do Modelo Federado torna o modelo operacional de RH ineficiente.
  • 2. A utilização limitada da tecnologia disponível hoje:

    • Quase 65% dos líderes de RH não acham que o RH é atendido de forma adequada pela tecnologia – O RH ainda tem muito à evoluir em tecnologia;
    • Menos que 20% possui e utiliza com frequência aplicativos móveis para gestores e funcionários acessarem o RH a qualquer hora, em qualquer lugar.
  • 3. A limitação de competências estratégicas nas equipes de RH:

    • 64% dos BP´s de RH têm dificuldade em encontrar talentos internos com o nível de senioridade necessária para uma função sênior de BP de RH.
    • Em relação ao perfil procurado, o desafio é ainda maior, pois apenas 33% contratam BPs de RH sêniores do mercado, com experiência em analytics ou consultoria de gestão.

Refletindo sobre como avançar e superar esses obstáculos:

   

 


1. Modelo Federado

RHs de alta performance são construídos a partir da JORNADA DO CLIENTE, operam no MODELO FEDERADO e têm como características principais:

  • Entregar EXPERIÊNCIAS com usabilidade e eficiência
  • INOVAR com impacto e agilidade
  • INFLUENCIAR a transformação do negócio

 

2. Tecnologia

Integração de tecnologias, gestão de DADOS e utilização de IA/MACHINE LEARNING são fundamentais para o ganho de eficiência e agilidade no RH, afinal o papel estratégico do RH ainda não explora todo o seu potencial.

 


 

3. Competências

Times de RH de alta performance são MULTIFUNCIONAIS, entendem do NEGÓCIO e trabalham como equipes ÁGEIS.

Há muito o que fazer, e priorizar e construir um caminho que seja adequado ao momento e as demandas de cada organização é fundamental.
 Guilherme Portugal

Líder de Transformação

Por dentro da visão estratégica do RH

Os líderes de RH da América Latina estão navegando em diferentes espaços, e muitas coisas estão acontecendo simultaneamente no dia a dia das organizações, o que dificulta focar onde estão os verdadeiros problemas.
64%

Tem como prioridade prover uma experiência adequada aos funcionários da organização.

42%

Tem como expectativa do negócio uma necessidade maior de apoio do RH aos gestores da organização.

Identificamos que o RH deve otimizar as interações e atuar como uma equipe de fato, estabelecendo e melhorando continuamente um modelo operacional de RH, sustentável e ágil, investindo nas pessoas para avaliar habilidades, criando carreiras mais adequadas dentro do RH e adotando um modelo de aprendizado contínuo que desenvolverá o talento de RH de dentro para fora.

Os líderes na América Latina, o mercado, as organizações e os negócios, estão em um momento de muita instabilidade e transformação. As questões relacionadas a pessoas se tornam cada dia mais críticas para a gestão e sucesso dos negócios e isto acaba levando à uma carga pesada de demandas para o RH - além de continuar entregando serviços com eficiência e qualidade que gerem satisfação e engajamento da força de trabalho, o RH participa cada vez mais das decisões e questões estratégicas das Organizações.

Como as organizações estão operando o RH

Confira o relatório completo com os resultados da análise dos líderes da América Latina.
Sobre o autor(es)
Karen Shellenback

Global Products Leader, Analytics and Research, Mercer

Guilherme Portugal

Líder de Transformação, Mercer Brasil

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